Cerca de 500 pessoas de Porto Alegre e Região Metropolitana receberam atendimento oftalmológico gratuito na Santa Casa.
Cerca de 500 pessoas que perderam ou tiveram seus óculos danificados pelas enchentes em Porto Alegre e Região Metropolitana receberam atendimento oftalmológico gratuito. Promovida pela Santa Casa de Porto Alegre, a ação para prescrição emergencial, com a realização de consultas e exames, também contou com empresas parceiras que doaram as armações e lentes para os pacientes atendidos.
“Foram 40 profissionais da saúde, incluindo oftalmologistas, residentes e doutorandos de diferentes universidades, e outros 25 profissionais de apoio istrativo, que se uniram para fazer a diferença na vida dessas pessoas e devolver a possibilidade de enxergar com qualidade e nitidez”, destacou a oftalmologista da Santa Casa, Terla Castro, que liderou a ação com o apoio da Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs).
Com a receita em mãos, logo após a verificação do grau ocular, os pacientes também receberam o primeiro atendimento das empresas parceiras. Graças a doação das lentes pela fabricante Essilor e das armações de óculos pelas óticas OJO, os pacientes saíram do mutirão com a garantia de levar pra casa um óculos novo sem qualquer custo.
“O óculos que eu uso é multifocal, um óculos bem caro. E para quem perdeu tudo, fica bem difícil conseguir priorizar esse tipo de gasto agora. Sair daqui com um óculos novo vai ajudar bastante, não tenho nem como agradecer”, ressaltou a moradora de Guaíba, Sirlei Silva, que teve a casa inteiramente tomada pela água. “Depois de tudo que a gente tem ado, esse é um presente e tanto”, agradeceu o morador de Canoas, Mauro Jung, que precisou sair de casa só com a roupa do corpo junto à família.
Entre os beneficiados na ação, estiveram pessoas atingidas pelas enchentes que se inscreveram por meio de um link divulgado previamente, pacientes vinculados às Unidades Básicas de Saúde (UBS) istradas pela Santa Casa, além de colaboradores da instituição que também foram afetados pela tragédia climática.
Correio do Povo