Doença afeta o nervo óptico e, quando diagnosticada tardiamente, pode levar à cegueira.
O mês de maio é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado em 26 de maio para chamar a atenção para uma das principais causas de cegueira atualmente.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), no Brasil, há uma prevalência da doença de 2% a 3% na população acima dos 40 anos – faixa etária de maior prevalência. Destes casos, entre 50% e 60% são diagnósticos de glaucoma primário de ângulo aberto, e cerca de 20% são de glaucoma primário de ângulo fechado.
Referência em Oftalmologia na região Sul, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas alerta para a importância dos exames de rotina, que evitam que esse diagnóstico venha a levar o paciente à cegueira.
Segundo o Dr. Lucas Borges Fortes, oftalmologista do Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas, o glaucoma é uma doença do nervo óptico causada, principalmente, pela elevação da pressão intraocular, comprometendo a visão do paciente. “Na maioria dos casos, desenvolve-se de forma lenta, no decorrer de meses ou anos, sem demonstrar nenhum sintoma. Por ser uma doença crônica, não tem cura. No entanto, pode ser controlada com um acompanhamento médico próximo e atualizado com as melhores práticas do setor”, pontua.
De maneira geral, para diagnosticar o glaucoma deve-se estar atento a dois sinais: a pressão intraocular acima da média e as alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de fundo de olho. Em 80% dos casos o glaucoma não apresenta nenhum sintoma. A doença afeta a região periférica da visão inicialmente, e a perda da visão central só acorre quando a doença já está em estado avançado.
O glaucoma possui diversos tipos, mas há quatro deles que são os mais comuns:
1. Glaucoma primário de ângulo aberto: afeta geralmente as pessoas acima dos 40 anos e representa 80% dos casos. Ocorre aumento da pressão ocular que pode ser assintomático (não apresenta sintomas).
2. Glaucoma primário de ângulo fechado: pode se apresentar na forma de crise de glaucoma agudo, uma emergência oftalmológica, caracterizada por dor ocular de forte intensidade no olho afetado, turvamento da visão e aumento da pressão intraocular. Se não tratado imediatamente pode evoluir para um glaucoma crônico de ângulo fechado.
3. Glaucoma congênito: é mais raro e acontece em recém-nascidos e crianças. Os sintomas são principalmente assimetria do tamanho dos olhos e diminuição do brilho ocular.
4. Glaucoma secundário: é decorrente de outras doenças como diabetes, cataratas, entre outras.
Pessoas acima de 40 anos, negras, portadoras de diabetes, propensão à pressão alta, alta miopia ou aquelas que já sofreram algum tipo de trauma ocular ou doenças intraoculares, têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Outro ponto importante é o histórico familiar, pois 6% dos indivíduos com glaucoma já apresentaram outro caso na família.
“Quanto mais cedo se confirma o diagnóstico, melhor, pois é possível iniciar precocemente o tratamento e preservar a visão com poucos ou nenhum dano visual. O contrário podemos dizer sobre o diagnóstico tardio, em que muita visão pode ter sido perdida de maneira permanente”, afirma o oftalmologista.
Confira algumas dicas de prevenção:
1) Mantenha um cuidado regular com a saúde dos olhos. Fazer exames oftalmológicos regularmente pode ajudar a detectar o glaucoma em seus estágios iniciais.
2) Conheça o histórico de saúde ocular da sua família. O glaucoma tende a ocorrer em pessoas que possuem familiares com a doença.
3) Faça exercícios físicos regularmente. Exercitar-se de forma regular e moderada (sem excessos) ajuda a prevenir o glaucoma, reduzindo a pressão dos olhos.
4) Use colírios prescritos pelo oftalmologista. Alguns colírios podem reduzir significativamente o risco de que a alta pressão ocular evolua para o glaucoma.
5) Sempre use uma proteção para os olhos. Lesões oculares graves podem levar ao glaucoma.
Caso a doença seja detectada, o tratamento consiste em uso de colírios que diminuem a pressão intraocular e, geralmente, evitam a progressão da doença. Porém, o dano estabelecido não pode ser revertido. Em casos específicos, o tratamento a laser e a cirurgia também são recomendados. Somente um exame oftalmológico cuidadoso será capaz de fazer o diagnóstico do glaucom a, especialmente quando o médico realiza o exame do fundo de olho, a medida da pressão intraocular e o exame do campo visual.
O Grupo São Pietro e o Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre contam com toda infraestrutura de equipamentos e profissionais habilitados ao atendimento dos pacientes.
As unidades do grupo contam com oftalmologistas competentes e com expertise para diagnosticar e dar o melhor tratamento do glaucoma. Quanto mais cedo acontecer o diagnóstico, maiores são as chances de conter a doença – para isso, é essencial que grupos que têm predisposição a ter a enfermidade façam exames de rotina a cada ano.
Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
Com cuidado e transformação em seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas destaca-se com atuação em hospitais especializados, em rede de clínicas de Oftalmologia e Urologia e no segmento de sênior living com a gestão do Magno Sênior Três Figueiras São Pietro já em operação. Possui em sua rede o Hospital Banco de olhos, o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país, e o Prime Day Hospital especializado em urologia.
O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas conta com unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá, oferecendo à população serviços norteados pela sustentabilidade, qualidade e segurança, inovação e tecnologia, ética e respeito. Mais informações em: www.saopietro.com.br.
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