Olivia Farnsworth, uma menina britânica de Huddersfield, Inglaterra, apresenta uma condição genética extremamente rara que a impede de sentir dor, fome ou cansaço.
Essa anomalia é causada por uma exclusão no cromossomo 6, tornando seu caso único na medicina, já que, embora existam registros de pessoas com ausência de uma dessas sensações, Olivia é a única conhecida a não experimentar todas simultaneamente.
Desde o nascimento, Olivia demonstrou comportamentos atípicos: não chorava como os outros bebês e, aos nove meses, deixou de dormir durante o dia.
Aos quatro anos, seu cabelo ainda não havia crescido adequadamente. Sua condição foi descoberta após um acidente em que foi atropelada e arrastada por um carro.
Surpreendentemente, ela se levantou com apenas escoriações leves e sem demonstrar dor, o que levou os médicos a investigarem mais a fundo.
A ausência de dor representa um risco significativo, pois Olivia não possui senso de perigo. Em certa ocasião, mordeu gravemente os próprios lábios sem perceber, necessitando de cirurgia plástica.
Além disso, como não sente fome, precisa ser condicionada a se alimentar e toma medicamentos para dormir, já que pode permanecer acordada por dias consecutivos.
Apesar dos desafios, Olivia é descrita como uma criança feliz. Sua mãe, Niki Trepak, participa de grupos de apoio para distúrbios cromossômicos, buscando compreender melhor a condição da filha e compartilhar informações com outras famílias em situações semelhantes.
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